Opening speech: Philippe Henri (President, CIBP / BPMED), Sabine Calba (CEO, BPMED)
Discurso de abertura: Philippe Henri (Presidente, CIBP / BPMED), Sabine Calba (CEO, BPMED)
Em 5 de junho de 2025, a CIBP celebrou seu 75º aniversário em Marselha, destacando o compromisso dos bancos cooperativos com a comunidade e a solidariedade acima do lucro. O evento teve como foco reafirmar os valores centrais do cooperativismo e responder às necessidades das comunidades, coincidindo com a declaração da ONU de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas.
A CIBP visa fortalecer as economias locais por meio da governança democrática e de práticas compartilhadas, tendo lançado recentemente um manifesto de sustentabilidade alinhado à responsabilidade social.
O Banque Populaire Méditerranée, com raízes no desenvolvimento regional, adota tecnologias e práticas sustentáveis enquanto reforça o relacionamento com os clientes dentro de sua estratégia de crescimento “Mediterranean Blue Heart”. A perspectiva é marcada por otimismo e colaboração para enfrentar desafios comuns, com o objetivo de promover um crescimento econômico sólido e laços comunitários mais fortes.
No dia 5 de junho de 2025, Philippe Henri, Presidente do BPMED e da CIBP, juntamente com Sabine Calba, Diretora-Geral do BPMED, inauguraram a celebração dos 75 anos da CIBP em Marselha, destacando o compromisso dos bancos cooperativos com a solidariedade e a comunidade, acima do lucro. Eles reconheceram este dia como um momento de reflexão e de projeção para o futuro, celebrando também as raízes históricas da instituição em Marselha, cidade marcada pela cooperação e pela riqueza cultural.
O evento renovou o foco nos valores fundamentais do cooperativismo, defendendo um compromisso profundo com as necessidades das comunidades. Além disso, a ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, sublinhando a importância da cooperação frente aos desafios globais contemporâneos. Os bancos cooperativos, que têm origem na Alemanha do século XIX, atendem hoje mais de 70 bilhões de membros no mundo, promovendo a inclusão financeira e a resiliência.
Fundada há 75 anos, a CIBP defende a governança democrática e visa fortalecer as economias locais por meio da formação e do intercâmbio de boas práticas. Recentemente, lançou um manifesto de sustentabilidade com o objetivo de alinhar sua base estratégica com a responsabilidade social. Os próximos eventos da organização estarão centrados na ação local, com foco na transição ecológica, na inclusão financeira e na transformação digital. Os participantes terão a oportunidade de dialogar com especialistas sobre os desafios atuais, reforçando o espírito cooperativo por meio da colaboração e da troca de ideias.
O Banque Populaire Méditerranée, nascido de uma fusão, atende 522.000 clientes e promove o desenvolvimento regional por meio de serviços diversificados e iniciativas estratégicas. A relação com o cliente está no centro da sua estratégia de crescimento, intitulada “Mediterranean Blue Heart”, que visa alinhar os serviços às necessidades da região.
O compromisso do banco com o desenvolvimento sustentável demonstra sua sensibilidade aos desafios ambientais, especialmente na região do Mediterrâneo. Há também um forte foco na utilização de tecnologias, incluindo a inteligência artificial, para aumentar a eficiência e a satisfação dos clientes. Com o objetivo de expandir significativamente sua base de membros, o banco aposta no crescimento econômico por meio da colaboração e da inovação. A perspectiva é otimista e incentiva a participação ativa no fortalecimento dos laços comunitários e na superação dos desafios comuns.
- A celebração do 75º aniversário da CIBP teve lugar em Marselha no dia 5 de junho de 2025.
- Philippe Henri destacou os princípios de solidariedade, democracia e responsabilidade partilhada no seio dos bancos populares.
- O evento sublinhou o compromisso dos bancos cooperativos em servir as comunidades antes do lucro.
- Marselha, fundada há mais de 2.600 anos, simboliza a cooperação e o intercâmbio cultural.
- O ano de 2025 foi reconhecido pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas.
- A cooperação, a solidariedade e a responsabilidade partilhada são fundamentais para enfrentar os desafios globais.
- Os bancos cooperativos promovem as economias locais, a mutualização, a estabilidade e a resiliência.
- Há 75 anos, a CIBP apoia os valores cooperativos, com um foco particular no desenvolvimento económico local.
- A organização promove a governança democrática, o enraizamento local e os valores humanistas do cooperativismo.
- As ações locais são vitais para o desenvolvimento sustentável e o apoio ao empreendedorismo regional.
- O modelo cooperativo é apresentado como um motor essencial para enfrentar os desafios contemporâneos.
- O desempenho bancário é afetado pelo custo elevado dos recursos e pelas condições difíceis do mercado.
- O banco dá prioridade à satisfação de necessidades diversas dos clientes para impulsionar o crescimento e o desenvolvimento.
- Valorizar a competência e a proximidade com as comunidades locais é essencial para a qualidade do serviço.
- O Banque Populaire Méditerranée está comprometido em reforçar a satisfação dos seus clientes.
- A colaboração no setor da saúde é essencial para apoiar o envelhecimento da população.
- Existe um potencial de aumento do PIB em 50 mil milhões de euros até 2030 com o apoio dos membros.
- O foco na economia azul é essencial para a preservação do Mediterrâneo.
- O banco atua para reforçar a sua presença e os seus serviços na região após a fusão.
- O seminário abordará a importância dos avanços tecnológicos para garantir um desempenho sustentável a longo prazo.
- Compreender e responder às necessidades dos membros regionais é a chave para o sucesso.
- O envolvimento dos colaboradores e dos membros no plano estratégico é essencial para o crescimento cooperativo.
Testimonies: Marco Almada (CEO, SICOOB), Siria Jeldes (President, COOPEUCH), Rodrigo Silva (CEO, COOPEUCH), Gerald Fleischmann (CEO, Volksbank Wien)
Depoimentos: Marco Almada (CEO, SICOOB), Siria Jeldes (Presidente, COOPEUCH), Rodrigo Silva (CEO, COOPEUCH), Gerald Fleischmann (CEO, Volksbank Wien)
A CIBP celebrou seu 75º aniversário em Marselha, destacando o papel essencial das cooperativas em priorizar as pessoas em vez do lucro, mantendo-se ao mesmo tempo rentáveis. Os oradores enfatizaram o cooperativismo como uma linguagem de propósito e a importância da diversidade de perspectivas dentro da comunidade.
O contexto histórico revelou que as cooperativas brasileiras foram amplamente negligenciadas até a década de 1990, quando líderes começaram a aproveitar modelos bem-sucedidos vindos da Europa. Discussões significativas abordaram o envolvimento de jovens líderes, a melhoria dos serviços cooperativos por meio da tecnologia e a necessidade de uma comunicação eficaz para atender a todos os membros.
O evento foi concluído com a ênfase na importância de um diálogo contínuo para impulsionar a inovação e manter a relevância dos valores cooperativos no enfrentamento dos desafios contemporâneos.
Em 5 de junho, a CIBP celebrou seu 75º aniversário em Marselha, apresentando testemunhos de líderes cooperativos influentes de diferentes gerações.
O evento destacou o papel essencial das cooperativas em priorizar as pessoas antes do lucro, mantendo ao mesmo tempo a rentabilidade. Os principais oradores sublinharam o cooperativismo como uma linguagem de propósito, bem como a importância de integrar perspectivas diversas dentro da comunidade cooperativa.
O contexto histórico das raízes da CIBP no Brasil foi enfatizado, observando que as cooperativas permaneceram amplamente irrelevantes até a década de 1990, apesar do seu potencial. Uma mudança significativa ocorreu quando líderes visionários aproveitaram modelos bem-sucedidos da Europa para revitalizar o movimento cooperativo brasileiro.
O papel de rede da CIBP contribuiu significativamente para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil, com destaque para a intercooperação entre diferentes instituições. O engajamento de jovens lideranças surgiu como tema central, com discussões sobre a ampliação de perspectivas para melhor enfrentar os desafios globais enfrentados pelas cooperativas.
A evolução tecnológica foi vista como um catalisador crucial para melhorar os serviços cooperativos, exigindo constante capacidade de adaptação. Além disso, foi destacada a importância de uma comunicação eficaz para engajar tanto os membros mais jovens quanto os mais experientes.
A identidade cooperativa e sua relevância na promoção da inclusão financeira também foram discutidas, refletindo sobre as dinâmicas em mudança no envolvimento dos membros. Os oradores destacaram a importância de oferecer produtos financeiros que correspondam às expectativas dos associados. Notavelmente, a responsabilidade social surgiu como um valor central do cooperativismo, especialmente em contextos econômicos difíceis. A confiança também foi reconhecida como um elemento fundamental para fortalecer os laços comunitários, sobretudo em tempos de crise. O compromisso com os princípios cooperativos foi visto como uma vantagem competitiva no setor bancário.
Os esforços futuros se concentrarão na harmonização dos avanços tecnológicos com os valores cooperativos tradicionais, a fim de manter a relevância do modelo. Foi enfatizada a necessidade de um diálogo contínuo entre os participantes para compartilhar experiências e fomentar a inovação. O evento terminou de forma leve, com a promessa de manter as discussões sobre ética e cooperação no futuro.
- Testemunhos de membros no 75º aniversário da CIBP destacaram os valores compartilhados no movimento cooperativo, com foco na comunidade em vez do lucro.
Ênfase na importância de estar em harmonia com os territórios locais dentro da banca cooperativa. - A CIBP desempenhou um papel significativo na facilitação de conexões e no planejamento estratégico entre instituições cooperativas.
- O futuro do cooperativismo depende da inclusão e do desenvolvimento de jovens lideranças.
- A rede com líderes cooperativos globais trouxe insights valiosos para as cooperativas brasileiras.
- Existe uma importância estratégica em compreender as diversas realidades cooperativas entre os diferentes países.
- A tecnologia e a digitalização são vistas como catalisadores essenciais para a transformação da banca cooperativa.
- Um plano estratégico para o futuro enfatiza a importância da intercooperação entre instituições.
- As novas lideranças devem adotar uma perspectiva global, enfrentando ao mesmo tempo os desafios cooperativos locais.
- O modelo cooperativo pode servir como fator de diferenciação na atração de clientes.
- É crucial que as cooperativas incorporem e promovam seus valores fundamentais para ressoar com os membros e clientes.
- A representação moderna das cooperativas nas redes sociais é importante para engajar o público mais jovem.
- As cooperativas provaram ser um refúgio durante a pandemia, conquistando confiança em tempos de incerteza.
- Destaca-se a importância de estabelecer valores estáveis na liderança, em contraste com os valores voláteis de alguns líderes.
- Engajar a geração mais jovem (Geração Z) é essencial, pois ela prioriza critérios éticos em suas decisões de consumo.
- Os programas de networking da CIBP demonstraram a relevância e a resiliência contínuas do cooperativismo.
- Adaptar produtos e serviços às necessidades específicas de cada faixa etária é essencial para o sucesso cooperativo.
- Existe um potencial para um movimento cooperativo global significativo baseado em valores compartilhados.
- O equilíbrio entre os princípios cooperativos e a oferta de serviços financeiros eficazes é necessário para garantir atratividade e relevância.
- A aprendizagem contínua e o intercâmbio de práticas entre cooperativas melhoram a qualidade dos serviços.
2025 International Year of Cooperatives: Ariel Guarco (President, ICA - International Cooperative Alliance)
Ano Internacional das Cooperativas 2025: Ariel Guarco (Presidente, ACI - Aliança Cooperativa Internacional)
Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional, falou no 75º aniversário da CIBP, enfatizando o Ano Internacional das Cooperativas e seu tema “Cooperativas Constroem um Mundo Melhor.”
A introdução da chama cooperativa destacou a unidade do movimento cooperativo, representando valores compartilhados e as diversas atividades das cooperativas no mundo. Os participantes reconheceram as contribuições históricas das cooperativas no enfrentamento de desafios sociais como desigualdade econômica, insegurança alimentar e questões ambientais, reforçando a importância de uma abordagem cooperativa para o desenvolvimento sustentável.
O evento também abordou a necessidade de recursos financeiros para apoiar economias reais e o papel da democracia cooperativa na promoção de soluções inovadoras para problemas contemporâneos.
No geral, o encontro serviu como um momento de união, incentivando a colaboração entre cooperativas e definindo uma visão clara de progresso rumo ao Ano Internacional das Cooperativas.
Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), dirigiu-se aos participantes do 75º aniversário da CIBP em Marselha, no dia 5 de junho de 2025, focando no Ano Internacional das Cooperativas com o tema “Cooperativas Constroem um Mundo Melhor”.
A introdução da chama cooperativa, um símbolo vital de unidade e colaboração dentro do movimento cooperativo, foi um dos pontos altos do evento. Originária de Paris, esta chama representa as diversas atividades das cooperativas ao redor do mundo e enfatiza os valores compartilhados em preparação para um ano dedicado à cooperação. O significado da chama está em unir a comunidade cooperativa global. A chama cooperativa, feita de materiais reciclados, possui quatro níveis que representam os valores centrais e as famílias do cooperativismo: democracia, partilha, cooperação e responsabilidade.
O evento promoveu um espírito de cooperação e destacou o impacto das cooperativas na criação de um mundo melhor, mensagem reiterada por Ariel Guarco. Depoimentos de líderes cooperativos reforçaram o compromisso contínuo com esses valores.
Reconhecendo as contribuições históricas das cooperativas, o evento refletiu sobre seu papel no enfrentamento de desafios sociais complexos, incluindo desigualdade econômica e questões ambientais.
Os desafios atuais, como insegurança alimentar e deslocamento de empregos, exigem uma abordagem centrada no cooperativismo para o desenvolvimento sustentável. O modelo cooperativo, com mais de 200 anos de história, exemplifica uma estratégia bem-sucedida para o empoderamento e engajamento comunitário. A necessidade de recursos financeiros para apoiar economias reais é fundamental, visto que práticas especulativas ameaçam o desenvolvimento integral.
Os princípios democráticos dentro das cooperativas garantem que as vozes da comunidade sejam ouvidas, levando a soluções inovadoras para questões contemporâneas. Além disso, a demanda crescente por formação e inclusão destaca a importância de iniciativas locais na democratização dos sistemas financeiros.
A discussão sobre fintech e suas implicações reflete a necessidade de um modelo que priorize as necessidades da comunidade. Os objetivos de desenvolvimento sustentável ainda não foram plenamente alcançados, exigindo uma mudança para o crescimento cooperativo e responsabilidade na construção de um futuro melhor.
A resiliência das cooperativas durante crises econômicas demonstra seu potencial para fortalecer economias locais.
O chamado à colaboração entre cooperativas e outras instituições ressalta a importância de um propósito e responsabilidades compartilhadas para superar os desafios atuais.
De modo geral, o evento serviu como um ponto de convergência para os membros cooperativos se comprometerem com uma visão unificada de progresso e equidade, lançando as bases para futuras iniciativas rumo ao Ano Internacional das Cooperativas.
- Ariel Guarco discute o Ano Internacional das Cooperativas de 2025 no 75º aniversário da CIBP.
- O tema é: “Cooperativas Constroem um Mundo Melhor”.
- A chama cooperativa simboliza a unidade e já percorreu vários países.
- Representa as quatro famílias do cooperativismo: produtores, consumidores, empresas e cooperativas multissetoriais.
- Valores fundamentais incluem democracia, partilha, cooperação e responsabilidade.
- A ONU reconheceu as cooperativas como um modelo viável de desenvolvimento.
- As cooperativas correspondem a 12% do produto global e são vitais para a economia.
- O desenvolvimento sustentável está ligado aos modelos cooperativos.
- O Secretário-Geral da ONU enfatiza o modelo centrado nas cooperativas para o desenvolvimento sustentável.
- Os governos são instados a revisar os quadros regulatórios para apoiar o crescimento cooperativo.
- Os desafios globais atuais incluem fome, desemprego e mudanças climáticas.
- As cooperativas podem ser a única opção para uma vida digna.
- A gestão participativa é essencial para o sucesso cooperativo.
- As comunidades locais detêm a resposta para os desafios globais.
- Há necessidade de governança democrática em todos os sistemas operacionais.
- Ferramentas de inclusão financeira devem ser benéficas e capacitar os usuários.
- Privacidade e controle de dados são cruciais no sistema financeiro.
- Esforços estão em andamento para revitalizar a Associação Internacional de Bancos Cooperativos.
- A banca cooperativa é vista como democrática, transparente e inclusiva.
- Há potencial para sinergia entre instituições financeiras e cooperativas.
- A importância do apoio comunitário no desenvolvimento socioeconômico é destacada.
- A colaboração com organizações locais pode atender efetivamente às necessidades regionais.
2025 International Year of Cooperatives - Roundtable: Ariel Guarco (President, ICA - International Cooperative Alliance), Marija Kolak (President, BVR), Stéphane Windsor (CEO, ORCAB)
Ano Internacional das Cooperativas 2025 – Mesa-redonda: Ariel Guarco (Presidente, ACI – Aliança Cooperativa Internacional), Marija Kolak (Presidente, BVR), Stéphane Windsor (CEO, ORCAB)
Uma mesa-redonda em 5 de junho de 2025 celebrou o aniversário do CIBP, destacando os papéis de Marija Kolak, do BVR, e Stéphane Windsor, da ORCAB, no setor cooperativo.
Marija Kolak falou sobre o planejamento estratégico e os esforços de profissionalização dos bancos regionais na Alemanha, enquanto Stéphane Windsor apresentou a ORCAB, que representa diversos ofícios de artesãos na França. Ambos os líderes enfatizaram a importância da colaboração, inovação e do entendimento dos papéis econômicos das cooperativas. O evento também abordou desafios futuros, ressaltando a necessidade de envolver os jovens nas cooperativas para fomentar o engajamento comunitário e se adaptar às necessidades contemporâneas. Por fim, houve um forte apelo para aumentar a visibilidade e as práticas democráticas das cooperativas, garantindo seu sucesso contínuo.
Em 5 de junho de 2025, uma mesa-redonda durante o 75º aniversário do CIBP em Marselha contou com a participação de Marija Kolak, do BVR, e Stéphane Windsor, da ORCAB, que falaram sobre suas organizações e o setor cooperativo. Marija Kolak destacou o papel do BVR no planejamento estratégico, lobby e monitoramento de riscos para cerca de 700 bancos regionais na Alemanha, ressaltando a importância da profissionalização no cooperativismo bancário. Stéphane Windsor focou no impacto da ORCAB na França, que representa aproximadamente 9.500 membros artesãos em ofícios como encanamento e elétrica, mostrando o alcance das cooperativas além do setor financeiro.
Ambos os líderes enfatizaram a colaboração e a inovação dentro do movimento cooperativo, visando promover o entendimento sobre seus papéis econômicos. O evento celebrou as conquistas do movimento cooperativo e abordou os desafios futuros. O diálogo evidenciou a importância cultural das cooperativas, com membros expressando um compromisso profundo com o modelo. Essa cooperativa, única na Europa, apoia uma cadeia de suprimentos para empresas artesanais, com um faturamento anual de 1,4 bilhão de euros desde sua fundação em 1976.
Com ênfase no engajamento dos membros, a cooperativa busca manter fortes laços locais, com mais de 50% de participação dos associados nas reuniões. Esse modelo contrasta com o setor financeiro tradicional, onde lucros de curto prazo prevalecem sobre a responsabilidade de longo prazo. A discussão destacou a necessidade de orientar os jovens e incorporar novas perspectivas na gestão. Iniciativas como grupos de reflexão para envolver as gerações mais jovens foram apresentadas, reconhecendo seu desejo por justiça social e serviços personalizados.
A mesa-redonda concluiu com o apelo para que as cooperativas aumentem sua visibilidade e eficácia, mantendo o compromisso com práticas democráticas. O engajamento dos jovens e a promoção da participação comunitária surgiram como essenciais para o futuro das cooperativas, garantindo que continuem a prosperar diante dos desafios contemporâneos.
- A mesa-redonda contou com Marija Kolak, presidente do BVR, e Stéphane Windsor, CEO da ORCAB, realizada durante o 75º aniversário do CIBP em Marselha, em 5 de junho de 2025.
- O BVR é a Associação Nacional dos bancos cooperativos alemães, representando quase 700 bancos regionais e supervisionando sua direção estratégica.
- As funções principais do BVR incluem definir a estratégia futura para o setor bancário cooperativo e administrar um esquema institucional de proteção.
- Stéphane Windsor lidera a ORCAB, um grupo de 41 cooperativas na França focadas em ofícios artesanais.
- A discussão teve como objetivo ampliar o entendimento sobre os movimentos cooperativos além do setor bancário.
- A cooperativa na França é composta por cerca de 9.500 membros, principalmente empresas artesanais.
- O faturamento total das 41 cooperativas é de aproximadamente 1,4 bilhão de euros anuais.
- O movimento cooperativo é descrito como um compromisso vitalício, não apenas uma atividade profissional.
- O palestrante enfatizou o potencial de transformação da sociedade por meio dos esforços cooperativos.
- A rede cooperativa na Alemanha atende 30 milhões de clientes e 18 milhões de membros.
- As cooperativas priorizam a responsabilidade de longo prazo em vez dos lucros de curto prazo, promovendo uma abordagem diferente de gestão.
- O engajamento dos membros é fundamental para as cooperativas, medido por padrões de compra e participação em eventos.
- As reuniões cooperativas têm mais de 50% de participação dos membros, destacando o engajamento e a propriedade local.
- O BVR controla quase 80% do mercado em comparação com grandes bancos como o Deutsche Bank.
- Envolver os jovens é essencial para o sucesso futuro e sustentabilidade das cooperativas.
- Compreender as perspectivas das gerações mais jovens sobre o banco moderno é crucial.
- Manter comunicação direta com as partes interessadas é fundamental para coletar feedback.
- A promessa cooperativa deve focar em oferecer desempenho em vez de competir apenas por preço.
- Jovens na Argentina administram cooperativas escolares, promovendo educação financeira.
- O CIBP serve como uma plataforma para compartilhar melhores práticas em cooperativismo bancário.
- O trabalho colaborativo entre organizações pode aprimorar o aprendizado e o desenvolvimento no setor cooperativo.
AI at the service of popular and cooperative banks' Relationship Managers: Christophe Carpentier de Changy (Executive Board Member, Banque CPH), Michael Migendt (Associate Director of Innovation & Digitalization, DZ Bank)
IA a serviço dos Gerentes de Relacionamento dos bancos populares e cooperativos: Christophe Carpentier de Changy (Membro do Conselho Executivo, Banque CPH), Michael Migendt (Diretor Associado de Inovação e Digitalização, DZ Bank)
A mesa-redonda sobre inteligência artificial (IA) no setor bancário cooperativo ocorreu durante o 75º aniversário do CIBP em Marselha, destacando o potencial da IA para transformar a indústria. Apesar das preocupações com a desinformação decorrente de conteúdos gerados por IA, ferramentas como o ChatGPT estão sendo cada vez mais adotadas para aumentar a eficiência e o atendimento nos bancos, exemplificado pela integração bem-sucedida da IA pelo DZ Bank. O diálogo enfatiza a importância de equilibrar os métodos bancários tradicionais com os avanços digitais, mantendo relacionamentos sólidos com os clientes e enfrentando os receios de perda de empregos por meio da evolução dos papéis profissionais.
Iniciativas educacionais em andamento visam preparar a força de trabalho para a integração da tecnologia de IA, ressaltando a necessidade de transparência quanto à privacidade e à propriedade dos dados para atender às preocupações dos consumidores mais jovens.
Na mesa-redonda sobre inteligência artificial (IA) no setor bancário cooperativo, Christophe Carpentier e Michael Migendt compartilharam informações valiosas e discutiram aspectos importantes deste tema relevante. A IA é cada vez mais vista como uma tecnologia transformadora com diversas aplicações, semelhante à atenção que anteriormente foi dada ao blockchain. Muitos no setor estão adotando ferramentas como o ChatGPT, embora preocupações sobre desinformação, especialmente devido às “alucinações” geradas pela IA, permaneçam frequentes. Exemplos específicos desses problemas destacam a importância de verificar os resultados fornecidos pela IA.
Apesar dessas preocupações, a IA se destaca como uma ferramenta para aumentar a eficiência e o atendimento nos setores bancários, especialmente no cooperativismo bancário. O DZ Bank exemplifica isso, utilizando IA nas operações diárias para agilizar processos e melhorar a interação com clientes. Os esforços contínuos do laboratório de inovação do DZ Bank, criado há oito anos, concentram-se na integração bem-sucedida da IA no cenário financeiro cooperativo.
Manter relacionamentos sólidos com os clientes é essencial, mesmo que os bancos busquem equilibrar abordagens tradicionais com avanços digitais. Embora existam receios quanto à perda de empregos, prevê-se uma mudança nos papéis dos funcionários e um aumento na demanda por novas habilidades. O diálogo destaca o investimento significativo em IA e tecnologia para aprimorar o atendimento ao cliente, com o toque humano único dos bancos cooperativos proporcionando uma vantagem na retenção dos clientes. Preocupações sobre privacidade de dados e a eficácia das aplicações de IA em decisões críticas continuam a surgir. À medida que bancos menores se adaptam ao cenário competitivo em evolução, a importância das relações pessoais permanece fundamental.
Iniciativas educacionais para melhorar a adaptação da força de trabalho à tecnologia IA estão em andamento, enfatizando a integração proativa em vez de medidas defensivas. A necessidade de transparência quanto à propriedade e segurança dos dados é ressaltada, especialmente entre consumidores mais jovens, cada vez mais conscientes das questões de privacidade. No geral, a IA é tanto um impulsionador da transformação bancária quanto um desafio aos métodos convencionais, exigindo colaboração cuidadosa e adaptação para alcançar o sucesso.
- A inteligência artificial (IA) está evoluindo rapidamente e sendo amplamente adotada em ambientes profissionais, frequentemente por meio de ferramentas como o ChatGPT, apesar das preocupações sobre a precisão.
O DZ Bank incorporou a IA como uma ferramenta-chave nas operações diárias, explorando suas aplicações nas interfaces com clientes.
A importância dos laboratórios de inovação, como o do DZ Bank, é destacada na pesquisa e integração da IA em serviços financeiros.
A colaboração entre os bancos cooperativos alemães é crucial para explorar soluções de IA e melhorar a interação com os clientes.
A IA aprimorará os processos internos por meio da automação, complementando, e não substituindo, os empregos.
Os clientes valorizam o contato humano oferecido pelos bancos cooperativos, em contraste com o atendimento impessoal dos bancos comerciais.
O avanço da IA é tanto um desafio quanto uma oportunidade, levando os bancos comerciais a reduzir serviços, enquanto aumenta a eficiência dos bancos cooperativos.
A detecção e prevenção de fraudes no setor bancário são fortalecidas pela IA, ajudando a identificar transações de alto risco.
A fusão de diversas ferramentas digitais e IA é vista como inevitável, com a IA generativa pronta para implementação.
A conscientização sobre os vieses na IA é fundamental, pois podem perpetuar erros e requerem gestão cuidadosa.
Há preocupação com o impacto da IA na segurança do emprego no setor bancário, especialmente no contato com clientes.
O cenário competitivo está mudando à medida que os bancos adotam novos padrões de rapidez e conveniência.
A segurança dos dados pessoais e a confiança na IA são desafios importantes para sua implementação nas empresas.
A IA demonstra eficácia em tarefas como análise financeira, mas ainda há ceticismo quanto à dependência total dessa tecnologia.
O setor bancário está evoluindo rapidamente, com novos padrões, como a introdução de hipotecas de 5 minutos.
As gerações mais jovens estão cada vez mais conscientes das questões relacionadas a dados e IA.
O DZ Bank está investindo em tecnologia e educação para aprimorar as habilidades em IA entre seus colaboradores.
Popular and cooperative banks' inclusion: Louize Oliveira (Supervisor, SICOOB Institute / Researcher, University of São Paulo), Frédéric Lavenir (President, Adie)
Inclusão nos bancos populares e cooperativos: Louize Oliveira (Supervisora, Instituto SICOOB / Pesquisadora, Universidade de São Paulo), Frédéric Lavenir (Presidente, Adie)
As discussões da mesa-redonda sobre Inclusão Financeira enfatizaram o papel essencial dos bancos populares e cooperativos na promoção da inclusão financeira por meio da educação financeira. A educação financeira foi destacada como uma ferramenta que ajuda os indivíduos a evitar erros custosos relacionados ao planejamento financeiro inadequado e a aprimorar suas habilidades de gestão financeira.
A implementação, pela SICOOB, de estruturas para melhorar a capacidade financeira e a tomada de decisão de seus membros demonstrou o impacto positivo da educação financeira na redução das taxas de inadimplência e no aumento do engajamento dos associados. Colaborações com organizações como a Adie foram reconhecidas como importantes para o empoderamento de populações vulneráveis por meio do microcrédito e do apoio ao empreendedorismo, embora tenham sido apontados desafios no acesso à educação financeira.
De modo geral, a conversa ressaltou a necessidade de uma educação contínua entre diferentes grupos demográficos, aproveitando a tecnologia e a cooperação entre diversas instituições para promover uma sociedade mais inclusiva.
As discussões da mesa-redonda destacaram o papel fundamental dos bancos populares e cooperativos na promoção da inclusão financeira para além da simples oferta de produtos, enfatizando a importância da educação financeira.
Os palestrantes da SICOOB e da Adie apontaram os altos custos associados ao mau planejamento financeiro, ressaltando que a educação financeira permite que as pessoas gerenciem melhor suas finanças. Louize Oliveira explicou como a SICOOB criou um marco para fortalecer a capacidade financeira de seus membros e promover a tomada de decisões informadas. Foi destacada a responsabilidade compartilhada dos bancos cooperativos em melhorar o bem-estar financeiro dos membros e das comunidades, apoiando a ideia de que o aumento da alfabetização financeira leva a comportamentos financeiros positivos.
As iniciativas da SICOOB mostraram sucesso com taxas de inadimplência mais baixas entre os membros que participam de programas de educação financeira, fortalecendo a fidelidade dos associados e a qualidade das carteiras de crédito. A importância de integrar a educação financeira desde cedo, como demonstrado pelos programas da SICOOB para crianças, promove benefícios sociais a longo prazo. O poder transformador da educação financeira também foi ilustrado por histórias de pessoas que enfrentavam dificuldades financeiras e passaram a se envolver mais na gestão das finanças familiares.
As parcerias com organizações como a Adie são cruciais para capacitar populações vulneráveis por meio de microcrédito e apoio ao empreendedorismo. Esse modelo de parceria combina produtos bancários com capacitação comunitária, apresentando alta taxa de pagamento e geração de empregos. Contudo, persistem desafios no acesso à educação financeira para diferentes grupos, destacando a necessidade de abordagens adaptadas que considerem a integração cultural e as barreiras socioeconômicas.
A conversa também abordou o papel da tecnologia, especialmente da inteligência artificial, na melhoria dos conselhos e do suporte financeiro. Foi ressaltada a importância de educação e treinamento contínuos para todas as faixas etárias, a fim de preencher as lacunas na alfabetização financeira diante das mudanças no cenário financeiro. O compromisso coletivo com a cooperação entre instituições financeiras, organizações comunitárias e indivíduos foi apontado como essencial para enfrentar esses desafios e promover o desenvolvimento econômico sustentável.
De modo geral, a educação financeira foi apresentada não apenas como uma ferramenta para o sucesso econômico, mas também como um meio de empoderamento e construção de uma sociedade mais inclusiva.
- A inclusão financeira requer não apenas a disponibilidade de produtos, mas também a educação dos clientes em alfabetização financeira e gestão adequada das finanças.
Um desafio significativo para muitas pessoas é o alto custo de vida sem um bom planejamento financeiro.
Alta alfabetização financeira está ligada a comportamentos financeiros positivos, como pagamentos pontuais e gestão eficaz de dívidas.
Baixa alfabetização financeira está associada a comportamentos prejudiciais, incluindo crédito de alto custo e aposentadoria não planejada.
As iniciativas de educação financeira do Sicoob reduzem as taxas de inadimplência dos associados e aumentam a lealdade entre os participantes.
Engajar comunidades por meio da educação financeira é visto como um investimento de longo prazo com retornos sociais significativos.
Foi iniciado um projeto para estabelecer uma instituição financeira focada na transformação socioeconômica em municípios sem acesso bancário.
Frédéric Lavenir, da ADIE, compartilhou insights sobre microcrédito, destinado a ajudar indivíduos a criar seus próprios empregos.
O modelo da ADIE alcança 95% de taxa de reembolso e altos índices de sucesso, com a maioria dos financiados empregados três anos após a criação do projeto.
É necessário abordar barreiras de mentalidade e autopercepção entre grupos marginalizados em relação à sua participação em atividades financeiras.
A educação financeira pode levar a mudanças transformadoras na vida das pessoas, promovendo inclusão social.
Ensinar alfabetização financeira é mais eficaz do que simplesmente fornecer dinheiro, pois promove práticas financeiras sustentáveis.
Líderes de projetos bem-sucedidos tornam-se embaixadores, promovendo inclusão e treinamento em suas comunidades.
A inclusão financeira no Brasil enfrenta desafios significativos, com um alto nível de atividade bancária que indica possível má gestão das finanças.
O movimento cooperativo defende uma mudança de mentalidade sobre a abundância financeira.
A educação financeira deve focar no ensino de habilidades de tomada de decisão passo a passo para jovens, visando um futuro financeiro mais seguro.
A cooperação bancária enfatiza a colaboração, permitindo que organizações como a ADIE aprimorem a alfabetização financeira.
A educação contínua para todas as faixas etárias é necessária para enfrentar as complexidades financeiras modernas.
Ressalta-se a importância de investir além dos produtos financeiros para melhorar a vida dos associados.
BPCE’s group strategic plan “Vision 2030”, from the perspective of the cooperative model: Nicolas Namias (CEO, BPCE)
Plano estratégico do grupo BPCE “Visão 2030”, na perspectiva do modelo cooperativo: Nicolas Namias (CEO, BPCE)
Nicolas Namias, CEO do BPCE, apresentou-se durante o 75º aniversário da CIBP, em 6 de junho de 2025, destacando a importância do modelo cooperativo para o BPCE desde a sua formação, resultante da fusão do Banque Populaire e das Caisses d’Épargne. Ele expressou um compromisso com a unidade através da diversidade, ressaltando o plano estratégico do BPCE, “Visão 2030”, que visa fortalecer os valores cooperativos na banca diante dos desafios em evolução.
Nicolas Namias mencionou debates sobre sustentabilidade e avanços tecnológicos, como a inteligência artificial, que são essenciais para melhorar a inclusão financeira. Reforçou a missão da CIBP de promover os princípios cooperativos e a importância do networking entre os participantes para fomentar a colaboração no setor bancário. O evento possibilitou um diálogo construtivo sobre a adaptação do modelo cooperativo aos novos desafios e apresentou diversas perspectivas sobre sustentabilidade.
Com uma história que remonta a mais de 200 anos, o BPCE exemplifica uma dedicação de longa data ao serviço da economia francesa e das PME, oferecendo suporte crucial para o financiamento das transições em energia e tecnologia. O banco cooperativo adaptou-se à digitalização, enfatizando a necessidade de manter-se relevante num cenário competitivo em rápida transformação, caracterizado por bancos comerciais seletivos.
A Visão 2030 do BPCE visa um crescimento abrangente, mantendo o acesso universal e a inclusão dos clientes atendidos em todos os territórios. O cerne dessa visão é a crença de que a estrutura cooperativa pode gerar um impacto econômico substancial sem priorizar mercados-alvo específicos. Os desafios surgem dos quadros regulatórios que podem favorecer bancos comerciais, o que leva o BPCE a defender uma regulação neutra que promova condições justas para as cooperativas. Isso implica um equilíbrio entre estimular estabilidade e crescimento, especialmente vital para as PME que as cooperativas atendem principalmente. A discussão sobre governança destaca a necessidade de compreensão dos modelos cooperativos dentro das estruturas regulatórias para apoiar uma governança eficaz sem comprometer as identidades cooperativas.
Além disso, o foco do BPCE em estratégias concretas é evidente em seu compromisso de reduzir as taxas hipotecárias para clientes que investem em eficiência energética, ilustrando sua postura proativa em relação à sustentabilidade. No geral, o compromisso duplo do BPCE com valores cooperativos e crescimento reflete uma abordagem holística para alcançar um futuro sustentável e inclusivo para todas as partes interessadas.
Nicolas Namias, CEO da BPCE, apresentou o plano estratégico “Visão 2030” durante o 75º aniversário da CIBP em Marselha, destacando a importância dos valores que unem o grupo. A BPCE, resultado da fusão de Banques Populaires e Caisses d’Épargne, tem raízes na economia real datando de 1818, e se tornou um dos bancos mais antigos da França.
Durante o discurso, foi discutido o papel vital do modelo cooperativo, abrangendo tópicos como inteligência artificial, sustentabilidade e inclusão financeira. A partilha de valores entre os membros do CIBP é essencial, evidenciando a importância da colaboração para criar valor para todos os stakeholders.
No contexto atual, a BPCE se destaca como o principal banco para pequenas e médias empresas, apoiando-as em suas transições sociais e tecnológicas. A instituição se compromete a atender todos os clientes, sem discriminação, refletindo sua essência cooperativa.
As preocupações com a inteligência artificial foram abordadas, incentivando uma visão positiva sobre novas oportunidades tecnológicas. A BPCE está implementando a ferramenta Maya para suportar seus colaboradores e oferecer melhores conselhos aos clientes. Além disso, a instituição planeja expandir sua presença no mercado europeu, mantendo seu modelo cooperativo.
O equilíbrio entre estabilidade e crescimento econômico é uma questão fundamental na regulamentação bancária, especialmente na Europa, onde os bancos cooperativos enfrentam desafios distintos. A proposta de diversificar a governança nos bancos cooperativos foi discutida, ressaltando a importância de preservar a essência do modelo.
O objetivo da BPCE é garantir que a regulamentação não prejudique suas operações em comparação aos bancos comerciais. O crescimento na França é uma prioridade, com metas ambiciosas de aumentar sua participação de mercado. A aquisição da atividade de leasing da Société Générale exemplifica sua estratégia de expansão.
A BPCE pretende ser um aliado nas transições de seus clientes, oferecendo financiamento essencial para projetos prioritários. Por meio de ações concretas, a BPCE busca traduzir seus valores cooperativos em resultados positivos.
A visão para 2030 enfatiza a colaboração entre os bancos do grupo, visando uma execução eficaz e um impacto positivo na comunidade. O papel da BPCE é fundamental para promover um futuro sustentável e próspero, sempre buscando inovar e adaptar-se às necessidades do mercado.
- Nicolas Namias, CEO do BPCE, apresentou o plano estratégico do grupo “Visão 2030” no 75º aniversário da CIBP.
- Ele destacou a importância dos valores compartilhados e da diversidade dentro do modelo cooperativo bancário.
- A missão da CIBP é promover os valores cooperativos entre seus membros em todo o mundo.
- O modelo cooperativo apoia a sustentabilidade, a inteligência artificial (IA) e a inclusão financeira.
- O BPCE visa atender à economia real e a todos os clientes em todos os territórios.
- Desde 1818, Banques Populaires e Caisses d’Épargne gerenciam as poupanças dos franceses, combinando bancos cooperativos e de poupança.
- O banco cooperativo atende PMEs, financiando 22% da economia francesa.
- A Natixis, fundada em 1919, é especializada no financiamento de infraestrutura para a economia francesa.
- O banco apoia clientes que enfrentam transições econômicas e tecnológicas.
- O BPCE está lançando a iniciativa “IA para todos” para ajudar funcionários e clientes com ferramentas de IA.
- A digitalização e a IA podem fortalecer o modelo cooperativo, especialmente para as gerações mais jovens.
- A Visão 2030 aborda os desafios enfrentados pelos bancos cooperativos na Europa.
- Há preocupação de que o quadro regulatório europeu careça de equilíbrio entre estabilidade e crescimento.
- O apoio à União dos Mercados de Capitais é vital para evitar que o financiamento bancário seja ofuscado.
- A governança nas cooperativas europeias muitas vezes carece da perspectiva de membros independentes no conselho.
- A Visão 2030 visa fortalecer a estabilidade financeira do BPCE e a representação na governança.
- O BPCE planeja aumentar sua participação de mercado na França de 22% para 25%.
- As áreas-chave de crescimento incluem o financiamento de projetos imobiliários e infraestruturas locais.
- O BPCE está comprometido em proteger os clientes com soluções de seguros abrangentes.
- O banco apoia clientes na gestão das transições energéticas com soluções práticas.
- A visão para 2030 foca no financiamento de transições-chave e na criação de impactos positivos.
Glossário Geral
- Acesso financeiro: Garantir o acesso a serviços financeiros para todas as pessoas.
- Adaptação: Capacidade de uma organização de enfrentar adversidades mantendo suas atividades.
- Alfabetização financeira: Capacidade de compreender e gerenciar eficazmente as finanças pessoais.
- Appartenance (Pertencimento): Condição de coproprietário e usuário de uma cooperativa, com direitos de decisão.
- Automação de processos robóticos (RPA): Tecnologia que automatiza tarefas repetitivas usando robôs de software.
- Banco cooperativo: Modelo bancário baseado na cooperação entre membros e foco na sustentabilidade em vez do lucro.
- Banco Popular: Rede de bancos cooperativos franceses com foco em indivíduos e pequenas empresas.
- Banco Popular Mediterrâneo: Banco cooperativo regional no Mediterrâneo, voltado para o desenvolvimento local.
- Bem-estar financeiro: Capacidade de uma pessoa de cumprir confortavelmente suas obrigações financeiras atuais e futuras.
- Capacitação: Processo pelo qual uma pessoa adquire mais controle sobre suas decisões econômicas e pessoais.
- Capitalização: Processo de formação e retenção de capital, especialmente por meio de lucros não distribuídos em cooperativas.
- Chave de transformação: Mudança de mentalidade que fortalece o poder de ação social ou econômica.
- Choque econômico: Problemas que afetam produtividade, emprego ou distribuição de riqueza, especialmente durante transições.
- Cidadania econômica: Inclusão de populações marginalizadas na economia por meio de empregos ou acesso a serviços.
- Clima (Mudança climática): Alterações climáticas de longo prazo que impactam ecossistemas e sociedades.
- Comércio justo: Práticas que garantem condições justas e sustentáveis para produtores e trabalhadores.
- Comportamento financeiro: Como os indivíduos tomam decisões financeiras, influenciado por educação e hábitos.
- Confiança: Sentimento de segurança e confiabilidade entre os membros e a estrutura cooperativa.
- Cooperativas: Organizações de propriedade conjunta, com gestão democrática e foco no bem-estar comum.
- Cooperativismo: Movimento econômico e social que promove propriedade compartilhada e governança democrática.
- Cooperação: Organização de propriedade coletiva, gerida democraticamente para benefício de seus membros.
- Crédito solidário: Pequenos empréstimos concedidos a pessoas fora do sistema bancário tradicional (microcrédito).
- Desenvolvimento sustentável: Desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer as futuras gerações.
- Digitalização: Adoção de tecnologias digitais para melhorar processos, serviços e experiência do cliente.
- Dados alucinatórios: Respostas incorretas mas plausíveis geradas por sistemas de IA.
- Economia azul: Modelo de uso sustentável dos recursos oceânicos para crescimento econômico e saúde ambiental.
- Economia cooperativa: Sistema baseado em propriedade compartilhada e gestão democrática com foco coletivo.
- Economia real: Setor da economia que produz bens e serviços, em oposição ao setor financeiro especulativo.
- Educação cooperativa: Programas que promovem colaboração, compartilhamento de conhecimento e crescimento conjunto.
- Educação financeira: Ensino sobre dinheiro, poupança, crédito e serviços bancários.
- Empregabilidade: Conjunto de habilidades que permite adaptação às mudanças no mercado de trabalho.
- Engajamento: Nível de envolvimento e participação dos membros em sua cooperativa.
- Equidade: Justiça na distribuição de recursos e oportunidades.
- Finanças sustentáveis: Práticas financeiras que consideram fatores ambientais, sociais e de governança (ESG).
- Financiamento de mercado: Obtenção de recursos via mercados financeiros, em vez de empréstimos bancários.
- Financiamento inclusivo: Acesso equitativo a serviços financeiros, especialmente para populações marginalizadas.
- Geração de valor compartilhado: Criação de benefícios econômicos alinhados às necessidades sociais.
- Governança: Regras e processos que asseguram transparência e boa gestão nas organizações.
- Inclusão econômica: Participação justa de todos no sistema econômico.
- Inclusão financeira: Acesso a produtos e serviços financeiros úteis e acessíveis para todos.
- Inovação: Introdução de novas ideias, métodos ou tecnologias.
- Laboratório de inovação: Espaço dedicado à experimentação de soluções inovadoras e tecnologias emergentes.
- Liderança: Capacidade de inspirar e orientar grupos ou organizações, especialmente durante transições.
- Lobby: Atividade de influência junto a autoridades e formuladores de políticas públicas.
- Participação ativa: Envolvimento direto dos membros na governança e nas atividades da cooperativa.
- Perdas por inadimplência: Não pagamento de um empréstimo ou crédito concedido.
- Pithéas: Navegador grego de Marselha, símbolo do compartilhamento de conhecimento.
- Rede de troca de valor: Plataforma para compartilhar recursos, conhecimento e boas práticas entre cooperativas.
- Recursos financeiros: Meios econômicos disponíveis para sustentar as atividades e o crescimento.
- Responsabilidade social: Compromisso das organizações com o bem-estar social e ambiental.
- Risco: Probabilidade de ocorrência de eventos com impacto negativo.
- Solidariedade: Apoio mútuo entre membros de uma comunidade; pilar das cooperativas.
- Transformação: Mudanças profundas para responder a desafios globais e locais.
- Transição econômica: Mudanças estruturais impulsionadas por tecnologia, clima ou demografia.
- Valor partilhado: Benefício econômico gerado com impacto social positivo.
- Visão 2030: Estratégia do Groupe BPCE para crescimento sustentável e inovação até 2030.
- Zona de liderança jovem: Espaço de desenvolvimento para futuros líderes do movimento cooperativo.
